Planos, Realidade e Intenções
Meu plano de na primeira semana de janeiro planejar o ano foi atravessado pela realidade. Tudo bem, não importa. Números, e assim são as datas, servem para marcar o caminho e evitar a aflição de não se saber onde se está. Janeiro, fevereiro ou março. Não faz diferença.
Se antes não saber cada passo me afligia, hoje às vezes basta ter a intenção correta. Revejo minhas intenções e aqui estou com elas no bolso. Um Rodrigo só. Menos expectativas do que deveria ser, mais aceitação do que é. Menos ressentimento, mais gratidão. Plantando sementes de reflexão por aí. Assumindo meu papel ativo nas questões e desafios.
Diante das condições apresentadas, sou eu que escolho a próxima ação e toda ação tem igual importância. Em cada uma delas alimento curiosidade ao invés de ansiedade. Essa última, que eu não tenho escolha senão a de trazer comigo, levo para uma caminhada, seguida de exercício. Suar, gastar energia, na tentativa de que fique quieta no canto dela. Preciso dormir também, do contrário quem acaba no canto sou eu.
Confundo estar numa luta entre o emocional e o racional, quando, na verdade, apenas estou defendendo valores que evocam emoções fortes, especialmente diante de incoerências. Ok, não tenho mais tanto receio de me contradizer.
Afinal, parece que a realidade não incomoda mais do que deveria quando o plano é seguir seu caminho, certo de que a incerteza é sua companheira de viagem.